segunda-feira, 21 de outubro de 2013

NOTÍCIA ASSUSTADORA.



Recentemente tomei conhecimento que o “novo console do Playstation de quarta geração” (seja lá o que for isso, pois não tenho filhos, para cobrar a  aquisição de tal geringonça) está cotado no Brasil pela casa dos  4 mil reais. Sendo que o mesmo mimo em Miami custa na faixa de 400 dólares , ou seja,fazendo o câmbio de hoje (R$ 2.19) chego ao valor de R$ 876,00.  Esse e um padrão que se repete em vários produtos vendidos naquele “paraíso” para os consumidores ávidos por novidades eletroeletrônicas, gadgets e afins. Tenho um amigo que até os ternos ele adquire no País de Barack Obama.   Sempre lembrando que vivemos no mundo da economia globalizada. Parece evidente que há algo de muito errado nisso tudo. Ou são os custos e despesas envolvidas ou a expectativa de lucro em cima do produto.  No entanto, mesmo com produtos de fabricação totalmente nacional, tal “fenômeno” ocorre. E obvio que há alguma coisa de muito tenebroso na política econômica sustentada pelo nosso Governo.  O mundo mudou, globalizou, no entanto, muita coisa em nosso Brasil  não foi globalizada.

A saber:

- a produtividade da nossa mão de obra é escandalosamente baixa (falta estudo e comportamento ético para o trabalho);

- os encargos sociais e os penduricalhos atrelados a folha de pagamento, que inclusive dificultam saber qual é o real custo da folha (com a agravante de não se reverter em benefícios ao trabalhador);

- a carga tributária exagerada e abusiva, que inviabiliza os negócios e é geradora de miséria;

- um cipoal de leis, regulamentos, portarias, circulares, comunicados e outros quejandos que criam uma enorme insegurança jurídica e incomensuráveis dificuldades no momento de se apurar um tributo ou cumprir uma obrigação acessória tributária;
- o custo financeiro para as pequenas e médias empresas, que é acima dos praticados nos demais paises; 

- e por fim o chamado “custo Brasil” que se traduz em uma cultura tanto governamental como de entidades quase oficiais que se acham no direito de cobrar “taxas, preços, contribuições” a seu bel prazer, sem prestar nenhum serviço  ou prestando miseravelmente.

Concluindo: muita coisa para mudar.

Hermes Vitali

 

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